Escrito por: Josias Souza
Através deste artigo desejo pedir carinhosamente aos meus amigos para que deixemos de espetáculos proselitistas que em nada edificam e para nada servem, a não ser para revelar nosso orgulho e vaidade em nome de Deus, com a pretensa ideia de parecermos espirituais.
Não vai aqui uma crítica dirigida e nem uma provocação com o interesse de também parecer espiritual. Não tenho interesse em causar polêmica e ficaria muito triste se não conseguir me fazer entender, mas estou bastante chocado com o nível de suposta espiritualidade a que assisto nas exposições públicas, tanto nas redes sociais como nos púlpitos das igrejas.
Tirar fotos ou fazer vídeos ajoelhados, de mãos levantadas, pregando, cantando, evangelizando ou fazendo qualquer coisa que é nosso dever e obrigação diária, parece tornar isto uma propaganda pessoal, mesmo que não seja este o nosso objetivo. Sei que uma grande parte usa estas cenas com o coração mais puro e limpo possível, com o melhor desejo de mostrar caminhos a igreja, porém isso não nos torna espirituais e nem faz com que o povo o seja. Entendo que não há a intenção direta de promoção pessoal. Sei que muitos o fazem por inexperiência e com a melhor das intenções, mas expor a si mesmo não promove o reino de Deus. Vamos permitir que os outros falem sobre nós, nos admirem, nos convidem, nos aceitem, sem precisarmos provocar de maneira declarada ou sutil esta admiração, numa guerra de quem é o melhor ou o mais aceito.
Ficaria desolado se depois desta pequena reflexão eu tiver ferido corações e provocado desconfianças em meus irmãos. Estou apenas disposto a repartir experiências e trazer a realidade de que tudo que nos divide como irmãos traz prejuízos e por detrás das discórdias existem corações insatisfeitos, é o que o Tiago diz: - De onde vem todas as guerras? De corações insatisfeitos. Que o amor nos faça melhores porque quem amar o sonho de igreja mais do que a igreja, esta destruindo-a.
O que é de fato ser espiritual?
Segundo a bíblia, a força espiritual de uma pessoa está na capacidade de vencer o orgulho e a vaidade. O orgulho provoca violência, raiva, ciúmes, desconfianças. A vaidade faz com que o homem se torne inconsequente e esqueça princípios.
Ser espiritual é escolher perdoar mesmo tendo a oportunidade de se vingar; é escolher amar tendo todos os motivos para odiar; acolher quando se tem todos os motivos para desprezar; suportar as fraquezas dos irmãos; não sentir necessidade de disputar espaços quando todos passam a sua frente; não se sentir provocado por emoções e sentimentos mais primitivos quando contrariado pelas pessoas e diante das adversidades da vida. É rejeitar oportunidades aparentemente vantajosas, quando estas ferirem seus princípios de fé.
Espiritual é a capacidade de lidar com a dor sem se magoar; lidar com o desprezo sem se abater; aceitar as perdas sem murmurar; lidar com as incompreensões sem necessidade de fazer guerras; com o sucesso sem se corromper; com as animosidades sem se sentir provocado; é a capacidade de trabalhar fraquezas e derrotas sem querer dividir culpas; de assumir erros e buscar a comunhão com Deus e com as pessoas. Ser espiritual é ter a grandeza de perceber seus limites; de fazer parte do reino de Deus sem precisar ser reconhecido pelas pessoas; é amar sem ser amado; fazer boas obras e frutificar sem independente do cargo que ocupa. Ser espiritual não é ser crente apenas diante das pessoas de mesmo convívio de fé e um agente secreto de Jesus nos demais momentos.
A verdade é que Deus não nos vê nos púlpitos, nos eventos, nos congressos, nas redes sociais. Deus nos vê e nos julga onde ninguém nos vê. Ele analisa nosso testemunho no convívio fora do templo onde congregamos; lá nos ambientes onde não fazemos espetáculos de espiritualidade.
Não vai aqui uma crítica dirigida e nem uma provocação com o interesse de também parecer espiritual. Não tenho interesse em causar polêmica e ficaria muito triste se não conseguir me fazer entender, mas estou bastante chocado com o nível de suposta espiritualidade a que assisto nas exposições públicas, tanto nas redes sociais como nos púlpitos das igrejas.
Tirar fotos ou fazer vídeos ajoelhados, de mãos levantadas, pregando, cantando, evangelizando ou fazendo qualquer coisa que é nosso dever e obrigação diária, parece tornar isto uma propaganda pessoal, mesmo que não seja este o nosso objetivo. Sei que uma grande parte usa estas cenas com o coração mais puro e limpo possível, com o melhor desejo de mostrar caminhos a igreja, porém isso não nos torna espirituais e nem faz com que o povo o seja. Entendo que não há a intenção direta de promoção pessoal. Sei que muitos o fazem por inexperiência e com a melhor das intenções, mas expor a si mesmo não promove o reino de Deus. Vamos permitir que os outros falem sobre nós, nos admirem, nos convidem, nos aceitem, sem precisarmos provocar de maneira declarada ou sutil esta admiração, numa guerra de quem é o melhor ou o mais aceito.
Ficaria desolado se depois desta pequena reflexão eu tiver ferido corações e provocado desconfianças em meus irmãos. Estou apenas disposto a repartir experiências e trazer a realidade de que tudo que nos divide como irmãos traz prejuízos e por detrás das discórdias existem corações insatisfeitos, é o que o Tiago diz: - De onde vem todas as guerras? De corações insatisfeitos. Que o amor nos faça melhores porque quem amar o sonho de igreja mais do que a igreja, esta destruindo-a.
O que é de fato ser espiritual?
Segundo a bíblia, a força espiritual de uma pessoa está na capacidade de vencer o orgulho e a vaidade. O orgulho provoca violência, raiva, ciúmes, desconfianças. A vaidade faz com que o homem se torne inconsequente e esqueça princípios.
Ser espiritual é escolher perdoar mesmo tendo a oportunidade de se vingar; é escolher amar tendo todos os motivos para odiar; acolher quando se tem todos os motivos para desprezar; suportar as fraquezas dos irmãos; não sentir necessidade de disputar espaços quando todos passam a sua frente; não se sentir provocado por emoções e sentimentos mais primitivos quando contrariado pelas pessoas e diante das adversidades da vida. É rejeitar oportunidades aparentemente vantajosas, quando estas ferirem seus princípios de fé.
Espiritual é a capacidade de lidar com a dor sem se magoar; lidar com o desprezo sem se abater; aceitar as perdas sem murmurar; lidar com as incompreensões sem necessidade de fazer guerras; com o sucesso sem se corromper; com as animosidades sem se sentir provocado; é a capacidade de trabalhar fraquezas e derrotas sem querer dividir culpas; de assumir erros e buscar a comunhão com Deus e com as pessoas. Ser espiritual é ter a grandeza de perceber seus limites; de fazer parte do reino de Deus sem precisar ser reconhecido pelas pessoas; é amar sem ser amado; fazer boas obras e frutificar sem independente do cargo que ocupa. Ser espiritual não é ser crente apenas diante das pessoas de mesmo convívio de fé e um agente secreto de Jesus nos demais momentos.
A verdade é que Deus não nos vê nos púlpitos, nos eventos, nos congressos, nas redes sociais. Deus nos vê e nos julga onde ninguém nos vê. Ele analisa nosso testemunho no convívio fora do templo onde congregamos; lá nos ambientes onde não fazemos espetáculos de espiritualidade.
Voltemos Ao Verdadeiro Evangelho!
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