sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Um amor que constrange o mundo

Escrito por: Josias Souza

Sendo o natal uma festa chamada cristã, instituída para comemorar o nascimento humano do salvador do mundo, Jesus Cristo o filho, e já que no Brasil existe a data, pretendo me utilizar deste momento de sensibilidade para recordar contigo alguns detalhes sobre a pessoa de Jesus, o aniversariante do dia. 

Eu falei do nascimento humano do filho de Deus, porque ele não sendo humano decidiu um dia se fazer homem e habitar entre os humanos, sentir a dor de cada um, conviver com as angústias, lutas, tentações, pobreza, sentimentos das pessoas. Entender o que envolve a condição de família, de um trabalhador, do pobre, do sofredor, das diversas situações pelas quais passam os humanos. O que os motiva, o que os faz sorrir, o que os faz chorar. O que é suficiente para contentar um coração. Perceber os limites de cada um. Deus mudou sua natureza por minha causa. Ele mudou o rumo da história, mudando sua condição de divino, ainda que temporariamente.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Com que sonha esta geração?

Através desta mensagem o pastor Rogério Nascimento propõe uma reflexão sobre os verdadeiros valores que o evangelho produz na igreja de Cristo, tornando-se dispensável qualquer outro atributo que o mundo possa propor como parceria, porém indispensável que a igreja tenha seu foco direcionado unicamente nas verdades desse evangelho.

#VoltemosAoVerdadeiroEvangelho

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Meu passado ainda me condena, o evangelho do "ex"

Texto bíblico: Rm 8: 1, 2 / 2ªCo 5: 16, 17
Escrito por: Rogério Jardim
Com base nos textos que o apóstolo Paulo escreve a essas duas igrejas, quero propor aqui uma análise desses textos seguidos de uma reflexão sobre um assunto que ainda hoje é familiar nos nossos cultos evangélicos. Comumente ainda ouvimos algum anúncio como por exemplo: “tal data estará aqui na igreja o irmão fulano de tal, que era bruxo, bandido, drogado, mago da magia negra, etc....dando seu testemunho. Não percam, Deus vai transformar sua vida”. No determinado dia a igreja está tão lotada que não há lugar para sentar-se, pois todos querem ver o dito cujo e ouvir o que tem para contar sobre os tópicos que foram anunciados referentes ao seu passado.

O problema aqui não é o fato de alguém testemunhar algo que Deus fez na sua vida, seja um milagre recebido, um livramento, ou até mesmo sua transformação através do evangelho. O problema é colocar qualquer uma dessas dádivas recebidas no lugar da pregação do evangelho, que é o único que tem poder para curar, libertar, restaurar e operar qualquer milagre na vida de alguém.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sem bases para a adoração!

Em razão do entendimento que tem se formado com o passar do tempo acerca do conceito "Adoração", o Pr. Josemar Bessa propõe uma exposição e análise profunda sobre as verdadeiras bases da adoração a Deus, a que Deus aceita e espera de sua igreja, e não a que somos induzidos a oferecer pelo maçante movimento pop gospel midiático.


#VoltemosAoVerdadeiroEvangelho

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ser malaquiano, ou, não ser? Eis a questão!

Texto bíblico: Ml 3: 10
Escrito por: Diego Cintrão
Existe um preceito que acompanha a vida cotidiana dos templos evangélicos quase como um dogma, em pleno século XXI e com o avanço do ensino da Palavra de Deus, o acesso rápido e fácil à informação e a grande propagação do evangelho através dos instrumentos de mídia, esperava que tal preceito, e as dúvidas que o envolvem, já estivessem superados, porém, vez ou outra, o assunto surge dentro e principalmente fora da igreja cristã: estou falando da doutrina do dízimo. Sou cristão há dezesseis anos, periodicamente e religiosamente convivo com a doutrina do dízimo na congregação que frequento e acredito que inúmeras congregações em todo o Brasil estipulam um momento em sua liturgia para a participação dos dizimistas, porém será que se tem o devido entendimento com relação ao ato de dizimar? Entendo que as igrejas preocupadas com o ensino da verdade devem instruir seus membros do autentico significado dessa contribuição e se realmente deve ser feito, mas há tal instrução? Malaquias 3:10 é base para que eu me torne um dizimista? A obrigatoriedade do dízimo é bíblica?

sábado, 30 de novembro de 2013

O templo caído e a manifestação da segunda glória

Texto bíblico: Ag 2: 9 / 1Co 6: 19-20
Escrito por: Rogério Jardim
Uma parte muito marcante da profecia de Ageu, descrita no segundo capitulo de seu livro, torna-se curiosa não somente por seu fator histórico como também por seu significado de cumprimento profético. É interessante notarmos a importante missão deste profeta neste contexto, que é de animar e encorajar dois importantes membros responsáveis por uma tarefa nada fácil. O segundo membro tinha condições para fazer a tarefa, porem lhe faltava ânimo, coragem e interesse na conclusão da tão grande obra.

A profecia de Ageu é principalmente direcionada ao primeiro membro, formado por dois importantes nomes que são Zorobabel, governador de Judá e Josué, o sumo sacerdote. Estes eram os lideres políticos religiosos responsáveis pelo segundo membro, a saber, o povo hebreu, que já havia retomado a sua vida normal de liberdade depois do período de exilio, no qual foram feitos cativos servindo a babilônia por um período de 70 anos.

Qual o caminho?

Escrito por: Diego Cintrão
Jesus Cristo! Esse nome responde com total plenitude a pergunta do título desse texto, Ele é o Caminho. Jesus Cristo é com certeza a pessoa mais conhecida no mundo e especialmente em nosso país que possui a maioria de fieis cristãos, no Censo de 2010 86% das pessoas entrevistadas declararam-se cristãs (somando católicos e evangélicos). O rádio, a internet e principalmente a TV tem sido instrumentos de propagação do nome Jesus para inúmeros lugares. Porém quem é Jesus Cristo? O que significou a cruz que tanto é utilizada para enfeitar templos e caracterizar um credo? Prega-se um Jesus solucionador de inúmeros problemas pessoais, prega-se um Jesus pronto a realizar sonhos e desejos, porém fala-se pouco, em nossos dias, do que verdadeiramente Jesus Cristo veio estabelecer.

Em João 14:6 Cristo afirma: “ Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Hoje inúmeras igrejas declaram Jesus como o caminho, porém para tais igrejas e seus pregadores Jesus é o caminho para o bem estar pessoal, Ele é o caminho para aquela promoção que tanto busco, Ele é o caminho para passar no vestibular, é o caminho para arrumar um bom casamento, Ele é o caminho para conseguir a casa própria, é o caminho para o carro novo, etc, etc, etc. Afinal, que caminho é esse que estabeleceu-se através de Jesus Cristo? A resposta é bem obvia, existe até um jargão utilizado para resumir

O dom de ser um inconformado - pt2 A religião verdadeira

Texto bíblico: Tg 1: 27
Escrito por: Diego Cintrão
Com base em Romanos 12:2 refletimos na primeira parte desse texto sobre a importância de fazermos a diferença em nossa sociedade, nos inconformando com nossa era, transformando-nos através da renovação de nossa mente, que só é possível através da ação de Deus em nós. Porém, como fazer a diferença no mundo se não conseguimos agir de modo diferente entre nossos irmãos? 

O maior exemplo disso é o modo como damos atenção ao problema ou dificuldade do outro. No último domingo de culto na igreja onde congrego, verifiquei uma cena que demonstra bem essa questão. Muitos irmãos têm a possibilidade de usufruir de um automóvel para ir à igreja, o estacionamento e a frente da congregação ficam lotados de veículos, contudo, há outra parcela de membros, na qual me incluo, que não possui tal bem. O culto terminou às 12 horas, saí da igreja e antes de ir para a parada de ônibus passei no mercado para fazer umas comprinhas. Cheguei à parada às 12h45min e esperei meu ônibus até umas 13h15min. Já dentro do coletivo, sentado na janela, avistei esperando o ônibus em uma parada mais a frente da que eu estava, uma irmã — antiga membra da igreja — esperando seu ônibus. Olhei para ela, tentei chamar a atenção para

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A franja, a palavra e o milagre

Texto bíblico: Lc 8: 43-48 / Mc 6: 53-56
Escrito por: Cesar Fabrício
Gostaria que antes da leitura deste artigo, todos os leitores pudessem fazer a leitura dos textos bíblicos como referência dos argumentos que aqui serão analisados.

Antes da fundamentação principal deste artigo, quero fazer aqui uma breve introdução dos dogmas e tradições do povo judeu, pois assim poderemos fazer a associação do ocorrido nos textos citados da Palavra.


A FRANJA

Os judeus exilados na Babilônia, devido à inexistência do templo passaram a adquirir o hábito de culto centrado nas sinagogas, que ali no próprio exílio teve seu desenvolvimento, pois a origem da palavra hebraica para sinagoga significa “casa de reunião”. Apesar da sinagoga não se limitar ao prédio construindo como é o entendimento de muitos, ela passou a ter grande expressão como local de culto para os judeus no período pós – exílio e logo após o decreto do Rei Ciro autorizando os judeus exilados a retornarem para a terra de Judá os locais de culto ganharam força com a construção das sinagogas.

Dois filhos, um mesmo coração

Texto bíblico: Lc 15: 11-32
Escrito por: Rogério Jardim
Há alguns dias atrás passando por alguns canais na TV despertou minha atenção com a chamada que era feita num programa "evangélico", a chamada era a seguinte: EXIJA SEUS DIREITOS AO PAI. 

Vendo isso me lembrei de algumas lições valiosas que aprendi com meu pai na minha infância. Entre elas, lembro que sempre que íamos ao mercado para fazer as compras do mês, como toda criança pedinchona, meu irmão e eu já íamos com os planos feitos de tudo que pediríamos. Mas na grande maioria das vezes todo o nosso planejamento dava errado, pois quando trazíamos para o carrinho os itens que queríamos meu pai perguntava: VOCÊS REALMENTE PRECISAM DISSO? Já estou levando tudo o que vocês precisam e isso não é necessário.

O texto do médico historiador Lucas conta a história, narrada por Jesus, do convívio de um pai com seus dois filhos, quando num determinado momento um deles pensando ter o direito de exigir do pai a sua parte na herança sai da casa do pai e se perde em suas convicções de vida, as quais o pai havia estabelecido durante todo o tempo de sua convivência. Essa narrativa, bastante conhecida, nos revela algumas verdades que se lermos de uma forma superficial podem ficar perdidas. Essa passagem bíblica, se observada, é dividida em duas partes.

O dom de ser um inconformado - pt1

Texto bíblico: Rm 12: 2
Escrito por: Diego Cintrão
Vivemos em uma era de muitas possibilidades, principalmente em relação à religiosidade. No Brasil convivemos com inúmeros credos como catolicismo, espiritismo, testemunhas de Jeová, umbandismo, budismo, candomblé, religiões orientais, judaísmo, religiões esotéricas e os evangélicos, apenas para citar as 10 religiões mais conhecidas do país, segundo o IBGE. Porém, qual o ponto semelhante entre essas religiões e, principalmente, qual o ponto que diferencia a fé cristã dos demais credos?

A grande semelhança entre as principais religiões é seu caráter transcendental, ou seja, a possibilidade de ligação com “outro plano”, com o mundo espiritual. Para tanto, cada crença utilizará de seus ritos e símbolos para alcançar sua divindade. Outra semelhança é a função que a religião exerce de auxílio para as mazelas da vida terrena. As pessoas normalmente buscam na religião o apoio para superar dificuldades emocionais, ou para resolver problemas financeiros, ou apenas para usufruir do sentimento de comunidade e aceitação em um mundo cada vez mais individualista e egoísta. Ademais a maioria das religiões utilizam o que chamo de “magia da troca”, em que o fiel barganha com seu deus para conseguir benefícios, ou seja, a prática de se benzer, ungir, dar passe, fazer alguma oferenda, uma meditação específica, mentalizações, etc., com a finalidade de conseguir alguma facilidade nas batalhas de nossa vida.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Estilo de vida cristã: Evangelho da prosperidade ou Evangelho da simplicidade?

Escrito por: Diego Cintrão
“Estilo de Vida” é uma expressão utilizada para se referir as formas com que a sociedade se divide no que tange o modo como se comportam. O “Estilo de Vida” de determinado grupo ou pessoa se expressa, normalmente, pelos hábitos, pelas rotinas, padrões de consumo, ou seja, a maneira como esse determinado grupo ou pessoa se comporta no seu dia-a-dia. “Estilo de Vida” é o modo como certo grupo ou pessoa se expressa, o modo particularizado de enxergar o mundo, de se comportar e fazer escolhas. Por exemplo, é fácil identificar um roqueiro pelo seu estilo de vida. Geralmente o roqueiro encara o rock como modo de viver, costuma transparecer um ar de rebeldia, em relação aos padrões sociais mais comuns, usam roupas pretas, muitos têm cabelos compridos e, os mais engajados, tentam viver conforme seus ídolos. Claro que isso é uma generalização sem nenhum aprofundamento, apenas para exemplificar o que vem a ser “Estilo de Vida”. 

Enfim a noite passou

Texto bíblico: Lucas 5: 1-11
Escrito por: Rogério Jardim
A narrativa feita pelo médico e evangelista Lucas começa mostrando uma situação de fracasso, onde o protagonista dessa história é o pescador Pedro. O texto mostra que este havia passado a noite inteira tentando pescar, mas aquela noite foi improdutiva. Ao amanhecer, junto com o cansaço de toda uma noite de trabalho, certamente veio também à decepção por saber que a improdutividade daquela noite poderia comprometer, não só o sustento familiar, como também o sustento dos seus negócios.

Até aquele momento Pedro era só um pescador, que fazia da arte da pesca sua fonte de sustento pessoal e profissional, segundo nos mostram os relatos de Lucas
(Lucas 5: 10) e Marcos (Marcos 1: 20), pois era empresário atuante no ramo da pesca. O interessante é que até aquela noite acabar Pedro era apenas Simão, o pescador. Mas ao amanhecer aquele dia sua vida foi marcada de uma forma muito intensa. Jesus o encontrou.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A forja de Deus

Escrito por: Diego Cintrão
Os preocupados em buscar as verdades bíblicas, que buscam agradar a Deus vivendo o evangelho verdadeiro notam que o evangelho pregado, principalmente na tevê, distancia-se cada vez mais dos ensinos de Cristo e dos discípulos. Vivemos o evangelho midiático, no qual figuram pastores “show mans” e cantores “pop stars” que buscam glória, fama, honra e luxo, propagando uma mensagem que não tem relação nenhuma com o evangelho “cristocêntrico” da Bíblia. São numerosas as facetas de uma vida cristã autêntica, descritas nas Escrituras, que se opõem a vida cristã que tentam vender na tevê, porém uma me chama a atenção de forma especial: as provações. Por que àqueles que se aproximam verdadeiramente do Pai, ao contrário do que se imagina, não alcançam uma vida livre de sofrimento? Por que mesmo servindo a Deus passamos por períodos de provações?

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A participação do cristão na benção e no sofrimento de cristo

Escrito por: Diego Cintrão
Servo de Cristo Jesus e defensor do evangelho verdadeiro, sem magia e pirotecnia

Existe uma ideia propagada entre os cristãos “modernos” que a fé em Cristo Jesus nos garante uma vida de sucesso, paz, alegria e benefícios, garantidos pelo amor e bondade de Deus. Os adeptos desse entendimento creem que a vida cristã é isenta de sacrifícios, pois Cristo cumpriu o único e perfeito sacrifício, sua morte na cruz. Creem que somos livres de qualquer dívida, que não há mais nada a pagar, pois Cristo pagou o preço por nós, restando à humanidade o simples ato de reconhecer o Seu sacrifício, adorá-lo e desfrutar de uma vida boa e agradável, abençoados e vitoriosos. Pregam o Cristo que morreu para sermos livres da condenação do pecado e que através desse Cristo temos a garantia de uma vida prospera e sem sofrimento. Em algumas igrejas é comum encontrarmos o slogan “Pare de Sofrer!” ou então campanhas que asseguram as bênçãos materiais na vida daquele que é fiel a Jesus Cristo.

A fidelidade de Deus através dos tempos

Texto bíblico: Atos 1: 6-8 / 2: 1-4
Escrito por: Rogério Jardim
O texto bíblico escolhido para analisar este tema é o livro de atos dos apóstolos nos capítulos 1 e 2, onde é possível encontramos evidencias da fidelidade de Deus intrínseca no contexto. Quando lemos o capitulo 2 do livro de atos, a primeira impressão que temos é que o texto traz somente informações sobre a manifestação do poder de Deus, afirmando com isso os dons do espírito santo para a igreja como também um avivamento para ela.

É nítido que o texto mostra essa verdade. Entretanto se for analisado mais a fundo veremos que este texto mostra outra característica de Deus que pode ser percebida exatamente no capitulo 2 quando acontece a descida do espírito santo no dia de pentecostes.

Os dois fundamentos da fé

Texto base: Mt 7: 24 - 27
Escrito por: Rogério Jardim
Na trajetória de nossa vida sempre temos a oportunidade de fazermos escolhas sobre tudo o que julgamos importante. Na vida cristã não é diferente. A questão é que além de não sabermos discernir a verdade sem o auxilio do espírito de Deus, também não sabemos distinguir a diferença entre fazer a vontade de Deus e fazer o que agrada a Deus.

Passei por uma experiência que me fez refletir sobre este texto.

Há alguns meses atrás minha esposa e eu estivemos numa região do nordeste do Brasil, e chamou minha atenção ao passar por uma cidade onde havia casas muito bonitas e de alto padrão, construídas sobre uma superfície que a primeira vista parecia apropriada para sustentar os alicerces de uma construção. Mas conversando com um nativo daquele lugar, que nos acompanhava naqueles dias, fiquei sabendo que aquelas casas em construção corriam sério risco, inclusive de desmoronamento.